Teatro Amador de Sandim leva à cena “O Último Combate”, este sábado, no Auditório Municipal de Gaia, com repetição dia 30, na “casa” deste grupo de teatro.

Redacção

O mundo, afinal, está na mesma. A passagem dos anos alterou hábitos, comportamentos e ideais, mas a Humanidade continua a alicerçar-se nos mesmos princípios de vida. Este é o ponto central da peça “O Último Combate”, que o Teatro Amador de Sandim vai levar à cena este sábado, dia 22 (21h30), no Auditório Municipal de Gaia. Adaptada da obra do alemão Lutz Hübner, “O Coração de um Pugilista”, a peça retrata o cruzamento das vidas entre um condenado a prestar serviço comunitário e um homem num lar de idosos. Sem nada em comum, acabam por descobrir que aquilo que os une é mesmo a comunhão das coisas essenciais à Humanidade.

Cartaz “O Último Combate”, pelo Teatro Amador de Sandim.

Com adaptação e encenação de Hugo Silva, “O Último Combate” retrata a história de Tó Zé (Jorge Fernandes) e de Leo (Bruno Marques), que se encontram num lar de idosos. Tó Zé, encarregado de pintar o edifício, conhece Leo, um utente aparentemente apático, desenvolvendo a partir daí uma amizade singular, acabando ambos por descobrir que, afinal, e apesar da passagem dos tempos, o mundo continua igual nas coisas mais importantes que movem as pessoas.

Luz Hübner (Heilbronn, 1964) é considerado como um dos mais produtivos autores alemães dos últimos anos (escreveu cerca de 30 peças). Estudou Alemão, Filosofia e Sociologia (e, o que lhe permitiu ganhar ferramentas importantes na leitura dos comportamentos humanos. Tornou-se conhecido com a peça “Tears of Home”, em 1995, mas foi com “O Coração de um Pugilista” que ganhou maior notoriedade – recebeu o Prémio Alemão de Teatro Juvenil. Os bilhetes podem ser reservados através do email dramaticovilarparaiso@gmail.com, pelos telefones 222 455 344 ou 933 262 540 e na sede do Teatro Amador de Sandim.

“Não é vergonha nenhuma batermos com o olho numa porta. E, além disso, podemos sempre inventar que foi porque andámos à porrada.”

“O Último Combate”, pelo Teatro Amador de Sandim. Foto: DR